Filho de Bolsonaro vai ser candidato nas presidenciais do Brasil de 2026
O senador brasileiro Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do ex-Presidente brasileiro, tem assumido o papel de porta-voz da família após a condenação do pai e pelo facto de o irmão, o deputado Eduardo, se encontrar nos Estados Unidos, onde faz 'lobby' em prol do pai, e de estar também envolvido em processos judiciais.
O senador brasileiro Flávio Bolsonaro anunciou esta sexta-feira que vai candidatar-se à presidência brasileira em 2026 seguindo uma decisão do seu pai, o ex-Presidente que foi condenado e cumpre pena de prisão por golpe de Estado.
"É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação", escreveu nas redes sociais Flávio Bolsonaro.
O senador brasileiro, o filho mais velho do ex-Presidente brasileiro, tem assumido o papel de porta-voz da família após a condenação do pai e pelo facto de o irmão, o deputado Eduardo, se encontrar nos Estados Unidos, onde faz 'lobby' em prol do pai, e de estar também envolvido em processos judiciais.
No mesmo texto, Flávio Bolsonaro garantiu que não podia ficar conformado ao ver o Brasil “caminhar por um tempo de instabilidade, insegurança e desânimo”.
“O nosso país vive dias difíceis, em que muitos se sentem abandonados”, acrescentou.
Nas eleições de outubro de 2026, enfrentará o atual Presidente brasileiro, Lula da Silva, para disputar um mandato de quatro anos que terá início em 01 janeiro de 2027.
A sua escolha como candidato dissipa as dúvidas que tinham surgido na direita após a inabilitação política do seu pai, por ter cometido crimes eleitorais em 2022, e a sua posterior condenação por liderar um golpe de Estado para tentar manter-se no poder após a derrota nas eleições desse ano.
Flávio é um firme defensor de um projeto de lei que propõe amnistiar os envolvidos no golpe de Estado, incluindo o seu pai, um projeto que está há meses estagnado no Legislativo por falta de apoio político.
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