Brasil: Espírito Santo pede mais militares para conter violência
O responsável disse esta quarta-feira aos jornalistas que vai pedir mais tropas ao governo federal, acrescentando que os 1.000 soldados já enviados não são suficientes para conter a onda de violência.
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Os assassinatos na capital do estado, Vitória, e noutras cidades, começaram quando amigos e familiares da polícia militar bloquearam os quartéis no fim-de-semana para exigir melhores salários, o que impediu o patrulhamento das ruas.
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A polícia militar brasileira patrulha as cidades do país e está proibida por lei de fazer greve.
André Garcia, chefe do departamento de segurança pública do Espírito Santo, disse na quarta-feira aos jornalistas que a violência diminuiu, com a chegada das primeiras tropas, mas acrescentou que gostaria de ver mais 1.000 soldados no estado.
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O sindicato que representa a polícia civil disse que 87 pessoas foram assassinadas desde que a polícia parou de patrulhar as ruas, na noite de sexta-feira. O governo do estado não divulgou o número de mortes.
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Pelo menos dois autocarros foram queimados em Vitória e lojas foram saqueadas, levando seis centros comerciais a encerrar. As escolas também fecharam e os serviços médicos nos hospitais públicos também foram interrompidos.
Na quarta-feira, o governador do Espírito Santo, estado no sudeste do Brasil, Paulo Hartung, classificou de chantagem a paralisação dos polícias.
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"O que está a acontecer no Espírito Santo é chantagem aberta", disse o governador, que está de licença por causa de uma cirurgia mas que deve reassumir o cargo na próxima semana.
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