Kerry: Rússia prometeu respeitar integridade territorial da Ucrânia
Na conversa entre os dois ministros, ocorrida hoje de manhã, Moscovo garantiu também que não está por detrás dos problemas na Crimeia, região de maioria russófona no sul da Ucrânia, relatou Kerry.
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Lavrov "declarou que os exercícios militares realizados não estão relacionados com a Ucrânia e tinham sido anteriormente programados, e também reafirmou a declaração do Presidente (russo, Vladimir) Putin, segundo a qual a Rússia respeitará a integridade territorial da Ucrânia", explicou John Kerry.
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O chefe da diplomacia norte-americana falava numa longa conferência de imprensa, ao lado do seu homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier, cujo país está muito empenhado na resolução da crise ucraniana.
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"Pensamos que todos devem agora dar um passo atrás e evitar quaisquer formas de provocação", insistiu Kerry, que na quarta-feira já tinha advertido Moscovo contra qualquer intervenção militar naquela ex-república soviética.
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"Pedi especificamente que a Rússia trabalhe com os Estados Unidos e com os nossos amigos e os nossos aliados no sentido de apoiar a Ucrânia na reconstrução da sua unidade, da sua segurança e da sua economia", precisou.
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Perante a precipitação dos acontecimentos na Ucrânia e a subida das tensões na Crimeia, onde se encontra estacionada a frota naval russa no Mar Negro, Varsóvia e Londres manifestaram hoje a sua preocupação, ao passo que Washington e a NATO instaram Moscovo a evitar uma escalada de violência.
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