Austrália apela a "pressão sem precedentes" sobre Coreia do Norte

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália instou hoje a comunidade internacional a exercer uma "pressão sem precedentes" contra a Coreia do Norte para que desista da sua corrida ao armamento, depois de Pyongyang ter testado uma bomba atómica.
malcolm turnbull austrália
Reuters
Lusa 04 de Setembro de 2017 às 07:19

Em declarações ao Canal 9 da televisão australiana, Julie Bishop considerou que o regime de Kim Jong-un "deve pagar um preço significativo pelo seu último teste nuclear", e defendeu a implementação das sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU, que entram este mês em vigor.

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Por seu lado, o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, reiterou o seu apelo para que a China corte laços económicos com Pyongyang para evitar que continue a financiar os seus testes balísticos e nucleares "ilegais", que representam "a pior ameaça à paz desde o fim da Guerra da Coreia", disse a emissora local ABC.

"Neste momento, Kim Jong-un escolheu enfrentar a China, desafiar a China e isso exige uma resposta forte por parte da China", disse Turnbull, juntando-se às condenações internacionais contra o último teste norte-coreano.

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Segundo a televisão australiana Sky News, funcionários dos serviços de inteligência do país alertaram que o mais recente teste nuclear norte-coreano aumenta "significativamente o seu poder coercivo".

Segundo o regime, trata-se de um artefacto termonuclear que pode ser instalado num míssil intercontinental, o que, a confirmar-se, representa um importante e perigoso desenvolvimento nas suas capacidades militares.

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O sexto teste nuclear norte-coreano e segundo alegadamente levado a cabo com um artefacto termonuclear culmina um período de frenética actividade armamentística por parte do regime de Kim, depois de testar mais de uma dezena de mísseis balísticos desde o início do ano, incluindo dois intercontinentais.

Acredita-se que o teste nuclear de domingo, que provocou um sismo de 6,3 graus na Coreia do Norte, é dez vezes mais potente que o último ensaio nuclear, no ano passado.

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