China anuncia "medidas fortes" para contrariar abrandamento económico
Li, que falava numa conferência de imprensa após o encerramento da sessão anual do legislativo chinês, afirmou que Pequim vai reduzir impostos e aprovar medidas para "aumentar a vitalidade do mercado".
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"Nós certamente precisamos de tomar medidas fortes para lidar com as crescentes incertezas que enfrentamos este ano", disse.
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Li Keqiang rejeitou, no entanto, uma injeção de crédito na economia ou o aumento do investimento público, afirmando que podem "levar a problemas no futuro".
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Em concreto, o primeiro-ministro apontou "medidas de flexibilização quantitativa" como de "oferta monetária" ou a "ampliação do deficit orçamentário", visando "injetar energia nos agentes de mercado para lidar com a desaceleração económica ".
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E anunciou um corte dos impostos de cerca de 2 biliões de yuans (263.000 milhões de euros), incidindo no imposto sobre o valor acrescentado e a redução das contribuições previdenciárias, para "aliviar o fardo para as empresas".
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Sobre a sustentabilidade desta nova política fiscal, Li afirmou que o governo "calculou bem os números", e explicou que o Executivo vai "reduzir o orçamento dos serviços públicos" e "usar as reservas fiscais" para enfrentar a redução nas receitas do governo.
"Estou confiante de que a economia chinesa continuará a desempenhar um papel estabilizador na economia mundial", afirmou.
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Li Keqiang expressou confiança de que o país asiático pode atingir a meta oficial de crescimento económico para este ano, fixada entre 6% e 6,5%.
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No ano passado, a economia chinesa, a segunda maior do mundo, cresceu 6,6%, ou seja, o ritmo mais lento em quase três décadas.
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