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Bolsonaro vai ficar em prisão preventiva. Supremo alega risco de fuga

A maioria dos juízes do Supremo brasileiro concordou que Bolsonaro não pode ficar em prisão domiciliária. Ex-Presidente admitiu ter usado ferro de soldar na pulseira eletrónica.

Jair Bolsonaro
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14:41

O Supremo Tribunal do Brasil decidiu que o ex-presidente do país, Jair Bolsonaro, vai continuar em prisão preventiva, depois de ter danificado intencionalmente a pulseira eletrónica. A maioria dos juízes - três dos quatro - votou a favor do prolongamento da preventiva, alegando perigo de fuga.

Um vídeo divulgado pelo  Supremo Tribunal Federal (STF), anexado ao processo e descrito pela CNN Brasil, confirma o que já tinha saído nas notícias: que foi o próprio Jair Bolsonaro a queimar a pulseira com um ferro de soldar, enquanto estava em prisão domiciliária. "Eu meti o ferro quente aí. Curiosidade", disse. O antigo governante está detido preventivamente desde sábado.

De acordo com o canal, os agentes que se deslocaram a casa de Bolsonaro perguntaram-lhe se tinha tentado tirar a pulseira, ao que o antigo Presidente respondeu: "Não rompi a pulseira, não. Fica tranquila aí".

No domingo, Bolsonaro justificou o ato com um estado de "alucinação", consequência da ingestão de medicamentos.

A decisão do Supremo vem, deste modo, confirmar a do juíz Alexande de Moraes, que entendeu haver grave risco de fuga. 

Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.  Desde 4 de agosto que estava em prisão domiciliária.

Notícia atualizada

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