Braço direito de Sócrates diz que Seguro “está sentenciado”

O deputado André Figueiredo e antigo assessor de José Sócrates considera que António Costa “representa a devolução da esperança aos socialistas e, especialmente, aos portugueses”.
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Miguel Baltazar/Negócios
David Santiago 27 de Maio de 2014 às 14:45

A disponibilidade demonstrada esta manhã por António Costa de avançar para a liderança do PS começa a agitar o interior do partido. Mas enquanto se contam espingardas de cada um dos lados, o deputado socialista André Figueiredo, que foi assessor do ex-líder do PS José Sócrates, avança que António Costa deverá conseguir arrebatar a liderança dos destinos do principal partido da oposição.

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Em declarações ao Negócios, André Figueiredo garante que o secretário-geral do PS, António José Seguro, "perceberá que está sentenciado". A vitória por menos de 4 pontos percentuais nas eleições europeias deste domingo será, na opinião do deputado socialista, demonstrativa da quebra de confiança dos eleitores no PS.

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Nesse sentido, o deputado André Figueiredo atribui ao actual presidente da câmara de Lisboa a capacidade de representar "a devolução da esperança aos socialistas e, especialmente, aos portugueses".

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Outra figura do PS que já reagiu foi o ex-candidato à liderança do partido, Fonseca Ferreira, que, também em declarações ao Negócios, alertou para o facto de "problemas estatutários" poderem impedir a concretização da vontade demonstrada por António Costa.

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Fonseca Ferreira, que também foi candidato nas autárquicas de 2009 à câmara de Palmela, diz ser "difícil que Seguro ceda a um Congresso Extraordinário" porque "ainda tem a maioria do aparelho com ele".

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Recorde-se que o PS tem agendada para este sábado a realização da Comissão Nacional do partido. A marcação de um Congresso Extraordinário, tendo em vista a realização de directas antecipadas, só poderá ser decidido pela vontade expressa da Comissão Nacional, por determinação do próprio secretário-geral ou, também, por decisão da maioria das federações nacionais do partido.

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O PS está representado em 21 federações pelo que seria necessário que, pelo menos, 11 estruturas federativas apoiassem a realização de um congresso extraordinário.

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