Clinton ganha impulso nas sondagens e Trump perde ímpeto
A média de sondagens feita pela RealClearPolitics mostra tendências inversas para os dois principais candidatos à presidência dos Estados Unidos. Se a candidata democrata Hillary Clinton está a subir, o candidato republicano Donald Trump segue em perda.
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Na semana seguinte à convenção democrata e duas semanas depois da republicana, verifica-se que o impulso dado a Hillary Clinton pelo encontro de Filadélfia já permitiu anular o estímulo conseguido por Donald Trump depois da reunião de Cleveland.
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A mais recente actualização da RealClearPolitics (a última tinha sido feita em 30 de Julho) coloca Clinton com 45,9% das intenções de voto, acima dos 42,0% do polémico milionário. Enquanto a ex-secretária de Estado subiu 2,2 pontos percentuais, Trump perdeu 1,3 pontos.
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A contribuir para esta tendência está, em especial, a sondagem divulgada na passada segunda-feira à noite pela CNN. Neste estudo realizado entre os dias 29 e 31 de Julho, Hillary Clinton (52%) consegue uma vantagem de 9 pontos percentuais relativamente a Donald Trump (43%).
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Esta sondagem da CNN permite já reproduzir os efeitos da convenção democrata, em que os discursos de Bill Clinton, Barack Obama e Bernie Sanders, entre outros, garantiram um novo impulso à candidatura da antiga primeira-dama num momento em que Trump, impulsionado pela convenção de Cleveland, já aparecia a liderar vários estudos de opinião. O próprio discurso de aceitação da nomeação democrata feito por Hillary Clinton foi considerado pelos analistas como o principal momento da carreira política da pretendente à Casa Branca.
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Depois da sucessão de várias declarações polémicas e incendiárias feitas por Trump ao longo do último ano e meio, os analistas consideram que o pedido feito à Rússia para que pirateasse o correio electrónico de Clinton e a controvérsia com a família Khan – depois de várias trocas de argumentos, Trump equiparou o seu sacrifício enquanto promotor imobiliário ao daqueles pais que perderam o filho na guerra – estão a penalizar o multimilionário nos estudos de opinião relativos às eleições presidenciais de Novembro.
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