Cristas diz que só há uma escolha inequívoca contra PS e esquerdas

Logo no início da intervenção, a líder centrista deixou "uma palavra especial" ao presidente do PSD, Rui Rio, que encabeçou a delegação social-democrata ao Congresso do CDS-PP.
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Lusa 11 de Março de 2018 às 15:57

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que nas eleições legislativas só os centristas são uma escolha "clara", "segura" e "inequívoca" para quem recusa o Governo do PS e as "esquerdas unidas".

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"Quem não acredita no Partido Socialista, quem não se revê nas esquerdas encostadas tem uma escolha clara, uma escolha segura, uma escolha inequívoca. E essa é só uma: nós, o CDS", defendeu Assunção Cristas no discurso de encerramento do 27.º Congresso do CDS-PP, em Lamego (Viseu).

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Logo no início da intervenção, a líder centrista deixou "uma palavra especial" ao presidente do PSD, Rui Rio, que encabeçou a delegação social-democrata ao Congresso do CDS-PP.

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Assunção Cristas falou de "um partido amigo" e em cujo Congresso teve também "o gosto de estar e atestar a convergência de preocupações temáticas com o CDS".

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"Hoje o voto útil acabou. Hoje o voto de cada português é mais livre do que nunca. Acabou o voto para o primeiro lugar. Em 2019, para governar, não é preciso ficar em primeiro lugar, é preciso garantir o apoio de um conjunto de 116 deputados. E acredito, chegaremos com mais facilidade a esse número somando deputados depois das eleições, de resto como a nossa história constitucional mostra", defendeu.

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Assunção Cristas argumentou que, "se em 2015 muitos portugueses foram ao engano, porque não tinham qualquer referência para poder antecipar e perceber o que depois aconteceu, agora já ninguém irá ao engano".

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Na abordagem ao próximo ciclo eleitoral, Assunção Cristas referiu-se também às regionais da Madeira: "Seremos solidários e apoiantes das decisões do CDS Madeira, à semelhança do que aconteceu, com grande sucesso, nas eleições regionais dos Açores".

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Num Congresso que foi antecedido de discussões sobre o peso do pragmatismo da estratégia da líder, em detrimento da doutrina e da matriz democrata-cristã, Assunção Cristas afirmou na sua intervenção de encerramento que manterá "o rumo de um partido que cresce, de um partido mais aberto, de um partido mais próximo de todos", que "está bem fundado nos valores e nos princípios da democracia cristã e se assume como o partido do futuro do centro e da direita em Portugal".

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"O CDS é, e será cada vez mais, a casa do centro e da direita em Portugal", declarou, arrancando aplausos aos congressistas.

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A líder agradeceu a todos os que apresentaram moções globais e setoriais no Congresso, num "sinal da vivacidade e do dinamismo do partido", e a todos que quiseram "dar um contributo singular", e nesse agradecimento mencionou a recém-formalizada tendência Esperança em Movimento (TEM), de Abel Matos Santos.

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Assunção Cristas definiu o CDS como "a escolha sensata" face a "um mundo mais veloz e em transição, e que esse trabalho deve ser feito com ponderação, sem deixar ninguém para trás", e "a esperança" dos que desconfiam de um PS encostado à esquerda radical".

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"Somos a alternativa, a opção dos que rejeitam o socialismo que nos governou em 14 dos últimos 20 anos, que passou 14 anos a endividar-nos, a comprometer o futuro das novas gerações, a afastar-nos da média europeia", argumentou.

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Atacando o executivo de António Costa apoiado no parlamento por BE, PCP e PEV, a líder centrista voltou a lembrar os incêndios de 2017, que fizeram mais de 100 mortos.

 

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Assunção Cristas descreveu, assim, "um Governo que falhou redondamente na sua função mais básica - a protecção de pessoas e bens - e, uma vez repetida, foi de novo incapaz de reconhecer erros ou sequer, humildemente, pedir desculpa".

 

Para a presidente centrista, este é também "um Governo que se limita a aproveitar a conjuntura externa favorável e é adepto do imobilismo", que "não quer mudar nada e, se puder, ainda reverte mudanças que têm sido benéficas para o país, como a reforma laboral que tanto tem contribuído para a baixa do desemprego e a criação de emprego".

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A líder do CDS insistiu no ataque ao que apelida de austeridade escondida "na degradação dos serviços públicos básicos, como a saúde ou a educação, e nos impostos indirectos, não conseguindo reduzir a carga fiscal".

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