Governo cria centro de resposta e gestão de crises
O Governo criou um centro de gestão e comunicação de crises que será acionado pelo primeiro-ministro e em caso de catástrofe, seja natural ou humana ou cibernética. Trata-se do CORGOV - Centro de Operações e Resposta do Governo.
O ministro da Presidência classificou este organismo de "célula" que é ativada "quando se identifica uma crise". A ativação "significa que há uma série de decisões e procedimentos" e é composta por um manual, com uma check-list. "Uma sequencialização treinada", apontou António Leitão Amaro, dando os exemplos de outros governos como o belga ou o britânico.
PUB
"Nada disto significa que se alterem e desapareçam as responsabilidades operacionais", garantiu o ministro da Presidência. "Das várias entidades, como a Proteção Civil, como a emergência, a emergência médica, como as responsabilidades militares, o sistema de segurança interna" mantêm as responsabilidades operacionais.
O CORGOV será "ativado perante uma crise grave por decisão do primeiro-ministro, com uma sequência de passos que está definido, seja no plano da coordenação política, seja no plano da comunicação", respondendo a "crises de ordem natural, de ordem e de fonte humana, cibernéticas ou digitais e físicas", detalhou.
"O Governo português tem o que não tinha antes, que é esta preparação que dá mais segurança e garantias aos cidadãos", concluiu Leitão Amaro, dando o exemplo do apagão generalizado do final de abril deste ano, garantindo que o investimento é "residual".
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais Segurança dos cidadãos Política Desastres acidentes e emergências Resposta de emergência António Leitão AmaroMais lidas
O Negócios recomenda