Incêndios: Governo prolonga situação de alerta até sexta-feira

Período de exceção é estendido por mais dois dias devido ao tempo quente e seco e ao aumento do risco de incêndio. Situação inclui feriado do dia 15 de agosto.
Governo anuncia prolongamento da situação de alerta
Manuel de Almeida Lusa/EPA
Paulo Ribeiro Pinto e Pedro Barros Costa 12 de Agosto de 2025 às 19:08

O Governo decidiu prolongar a situação de alerta por mais dois dias, incluindo o feriado do 15 de agosto, tendo em conta as previsões de tempo quente e seco que aumentam o risco de incêndio.

"Considerando, uma vez mais, as previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um agravamento do risco de incêndios rurais, o Governo, pelos Ministros Defesa Nacional, das Infraestruturas e Habitação, da Administração Interna, da Saúde, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, do Ambiente e Energia, da Cultura, Juventude e Desporto, e da Agricultura e Mar, decidiu prorrogar a declaração da situação de alerta, em todo o território do continente, até às 23h59 do dia 15 de agosto", lê-se num comunicado do Ministério da Administração Interna emitido nesta terça-feira, 12 de agosto.

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"Esta decisão resulta das previsões de condições meteorológicas adversas até ao final de sexta-feira, o que, nas atuais circunstâncias, implica um risco muito elevado de propagação de incêndios rurais", acrescenta a nota do gabinete de Maria Lúcia Amaral.

Antes do comunicado, o primeiro-ministro já tinha anunciado a prorrogação, justificando a decisão precisamente com as condições meteorológicas dos próximos dias. “O governo decidiu hoje prolongar por mais 48 horas a situação de alerta que deveria terminar amanhã às 23:59, prolongando-se até às 23:59 de sexta-feira, dia 15”, referiu Luís Montenegro. 

A situação de alerta “permite um reforço operacional, tem implicações de maior fiscalização e vigilância e implica algumas restrições que solicito que possam ter o devido respeito e compreensão da parte de todos”, pediu o primeiro-ministro.   

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Montenegro referia-se a medidas excecionais, como a proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais ou a realização de queimadas. Também fica proibida a utilização de fogo-de-artifício, num período que é marcado por festas populares.

A declaração da situação de alerta implica ainda o aumento do grau de prontidão das forças de segurança e o reforço da fiscalização e vigilância.

Notícia atualizada às 19:25 com mais informação

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