PS: Proposta para cobertura dos media é ainda "reflexão"
A deputada socialista Inês de Medeiros voltou a falar aos jornalistas sobre o plano do PS, PSD e CDS para a cobertura mediática das eleições.
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"A proposta ainda não entrou, está em reflexão", disse a deputada aos jornalistas, assegurando que a proposta que foi noticiada, e que dá conta da necessidade de os órgãos de comunicação social apresentarem um plano com as previsões de cobertura noticiosa antes de uma eleição, ainda não está concluída.
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Inês de Medeiros defende que "nunca esteve em cima da mesa nenhum visto prévio". E voltou a insistir que o que se pretende é "retirar restrições" face à lei em vigor, de 1975.
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Para o PS, esta é uma forma de os órgãos de comunicação poderem ser avalisados. O PSD e o CDS continuam em silêncio sobre esta proposta.
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Sobre o facto de não ter havido uma conversa com os media sobre esta proposta, Inês de Medeiros refere que só se pode falar depois de haver uma proposta definitiva, o que ainda não é o caso. Daí que não tenha sido ainda sujeito a deliberação o plano, algo que se previa que acontecesse esta sexta-feira, 24 de Abril.
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Também a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), que juntamente com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), tinha de autorizar os planos de cobertura mediática antes das eleições, não foi ouvida. O PS avança a mesma justificação: o plano não é definitivo, está ainda em trabalho.
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O diploma "só será apresentado com versão consensual", assegurou a deputada do maior partido da oposição. "É um texto sobre o qual se tinha de trabalhar", voltou a reforçar. Inês de Medeiros quer o sim de todos os deputados à proposta final de alteração da cobertura jornalística dos media. O BE e o PCP já se mostraram contra o plano inicial.
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Também esta manhã, em declarações à TSF, Inês de Medeiros explicara que as coimas por incumprimento a que a proposta dos partidos do arco da governação faz menção, são apenas aplicadas aos órgãos de comunicação que não apresentem o dito plano.
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Por fim, a deputada socialista garantiu também que a avaliação dos planos propostos, a cargo do novo órgão de administração eleitoral, composto pela ERC e pela CNE, não pressupõe a possibilidade de esta comissão mista chumbar os planos de acompanhamento apresentados pelos media. Apenas a incumbência de proceder a uma avaliação dos mesmos, assegurou.
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