A “não notícia” do almirante, o SNS e a Palestina
Gouveia e Melo entrou na campanha, mas foi ignorado por uns e criticado por outros e o episódio acabou remetido ao estatuto de “não notícia”. Ao décimo dia, Ventura não esteve, mas não se livrou de críticas e voltou a falar-se do SNS, da Palestina e da importância da estabilidade.
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Com a campanha a todo o gás e a aproximar-se do fim, eis que Gouveia e Melo decide revelar, em entrevista à Renascença, que vai anunciar para a semana aquilo que já se sabia, ou seja, que será candidato às presidenciais de 2026. Uma "não notícia", como a classificou Paulo Raimundo, que recolheu críticas de vários partidos e que foi ignorada por outros, que se recusaram a aceitar a mistura entre presidenciais e legislativas. Pedro Nuno Santos não quis comentar, Mariana Mortágua também não, mas Rui Rocha criticou o almirante por querer ser o foco das atenções a três dias das eleições legislativas, considerando que é um mau começo para quem quer ser Presidente da República. O mesmo fizeram Rui Tavares - "evidentemente, que o tempo é criticável" - Paulo Raimundo e Inês Sousa Real - as legislativas "são demasiado importantes" para se desviar agora o foco do debate político, disse.
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