Apple vende mais de 300 mil iPad no primeiro dia

A Apple anunciou que vendeu mais de 300 mil iPad no primeiro dia em que o novo equipamento chegou às lojas.
Hugo Paula 05 de Abril de 2010 às 14:07

A Apple anunciou que vendeu mais de 300 mil iPad no primeiro dia em que o novo equipamento chegou às lojas.

As estimativas dos analistas da casa de investimento Piper Japffray apontavam para vendas de 200 a 300 mil, no mesmo período.

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A empresa adiantou ainda que durante o primeiro dia foram registados mais de um milhão de “downloads” de aplicações para o iPad.

O lançamento do IPad é a tentativa da fabricante dos computadores Mac, de tornar os dispositivos em formato “tablet” em bens de consumo de grande escala, num esforço que foi anteriormente abraçado por concorrentes como a Microsoft e a HP sem que obtivessem sucesso.

Este é um produto que se posiciona entre um “smartphones” e um computador portátil e que é hoje comercializado numa lógica de nicho. O seu lançamento pela Apple vê-se apoiado no sucesso retumbante do IPhone e do IPod, os produtos com mais sucesso da Apple e que deram uma visibilidade renovada à nova aposta do génio Steve Jobs (na foto com um IPad).

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Pessoas na fila eram "fãs da Apple"

Na manhã de 3 de Abril havia filas com centenas de clientes que esperavam pela sua oportunidade de comprar o mais recente lançamento da Apple, transformado os momentos anteriores à abertura das lojas num evento que fez relembrar o lançamento do IPhone.

No entanto, muitos destes clientes intitulavam-se “fãs da Apple” ou “early adopters” (consumidores com elevada propensão para novas tecnologias), pelo que não é fácil aferir qual o interesse que o IPad vai suscitar junto dos clientes “normais”.

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À saída das lojas as reacções dos compradores eram múltiplas. A Bloomberg cita um designer gráfico de 36 anos, cuja casa “tem mais Macs do que pessoas” que disse que o novo produto da Apple “é ridiculamente dispendioso”.

“Podemos chamar-lhe um computador estúpido ou um telefone esperto – está entre os dois. É um dispositivo único e mais sexy”, concluiu. Outros “adoram-no”, como o dinamarquês de 37 anos, Jacob Arentoft, citado pela Bloomberg.

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