BE pergunta ao Governo como vai travar encerramento da fábrica da antiga Triumph
Os trabalhadores da Têxtil Gramax Internacional (TGI), a antiga Triumph, no concelho de Loures, distrito de Lisboa, estão em vigília à porta da empresa desde sexta-feira, depois de terem tomado conhecimento de que a administração tinha iniciado um processo de insolvência.
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Numa pergunta a que a agência Lusa teve acesso e que o BE entregou hoje no parlamento, dirigida ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, os deputados bloquistas José Soeiro e a Isabel Pires pretendem saber se o Governo está a acompanhar a situação da TGI - Têxtil Gramax Internacional e se "apurou como foram aplicados os apoios públicos facultados à empresa".
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Fonte oficial do BE adiantou ainda à Lusa que os deputados Jorge Costa e Isabel Pires se vão deslocar na sexta-feira às instalações da empresa para estarem com as trabalhadoras em vigília.
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"Que medidas está o Governo disposto a encetar com vista a impedir que a administração delapide o património da empresa e acabe por encerrá-la e como pretende intervir para travar o encerramento da fábrica de Sacavém e garantir a manutenção dos postos de trabalho?", questionam os bloquistas.
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O BE pretende ainda saber quais os apoios que estão a ser assegurados aos trabalhadores e às trabalhadoras com salários em atraso.
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De acordo com o texto da pergunta, "a antiga Triumph International era uma das maiores produtoras mundiais de roupa interior" e confirmando-se "os receios do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, a antiga empresa entrou em processo de insolvência após a administração ter anunciado, perante o ministro da Economia, o investimento de um milhão de euros na fábrica e não obstante os apoios estatais recebidos".
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"Segundo denúncias que nos chegaram, bem como as informações quer da autarquia quer das estruturas representativas dos trabalhadores, 500 postos de trabalho estão em perigo e há sérios riscos de delapidação do património da empresa por via da retirada de material da fábrica, de automóveis e até mesmo de peças de roupa", denunciam.
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Para o BE, "urge uma resposta que garanta a manutenção dos postos de trabalho, bem como apoio social aos trabalhadores com salários em atraso, alguns dos quais há meses".
Há quase um ano, em 4 de Janeiro de 2017, Manuel Caldeira Cabral congratulou-se então com o facto da antiga fábrica de roupa interior da Triumph continuar a laborar em Portugal e manter os cerca de 500 postos de trabalho, durante uma visita à fábrica na qual foi informado pela actual administração da TGI do plano de negócios, que previa a "diversificação do portefólio de produção" assim como a "expansão a novos mercados de exportação".
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