Dívida: famílias já começaram a ajustar, empresas ainda não

As empresas portuguesas já ajustaram ligeiramente o seu nível de endividamento nominal, mas o peso no PIB segue uma tendência de crescimento com ou sem troika.
Nuno Aguiar 28 de Janeiro de 2014 às 01:03

As empresas portuguesas podem ter iniciado o processo de desalavancagem, mas a conjugação de uma pequena redução do endividamento com uma contracção significativa da economia provocou uma tendência de subida da dívida das empresas em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB). 

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Quando a troika chegou a Portugal, a dívida das empresas correspondia a 178,9% do PIB, isto é, 309,2 mil milhões de euros. Dois anos e meio e dez avaliações depois, as empresas devem 186,5% do PIB (305,7 mil milhões de euros).

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O que justifica a diferença entre o endividamento nominal e em percentagem do PIB? A grande recessão que a economia portuguesa enfrenta há três anos, que fez contrair significativamente o PIB.

 

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As famílias viram o seu endividamento cair nas duas ópticas. Em termos nominais, a queda foi de 15 mil milhões de euros. O peso no PIB contraiu quatro pontos percentuais. 

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