Reclamações no livro eletrónico disparam 120% em 2020
Foi sem grandes surpresas que o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, recebeu os dados relativos às reclamações feitas em 2020. A pandemia motivou "uma alteração dos padrões de consumo", e levou os portugueses a recorrer em massa ao Livro de Reclamações Eletrónico, que terá registado, pela primeira vez, mais queixas que o livro físico.
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No ano passado, foram registadas 192 mil queixas no livro eletrónico, um aumento de 120% face às 87 mil feitas no ano anterior. O setor das telecomunicações foi, como é habitual, o mais reclamado. Mas também houve "um aumento muito significativo" de queixas no setor do comércio, fiscalizado pela ASAE.
"Estes dados são, de alguma forma, expectáveis. Tivemos de permanecer em casa muito mais tempo, fomos confrontados com um conjunto de serviços que foram sobrecarregados, designadamente os serviços e as telecomunicações", sublinha João Torres em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
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O Governo está, entretanto, a preparar novos recursos para o livro eletrónico. Ainda em 2021, os consumidores vão poder avaliar "o seu grau de satisfação ou insatisfação com as resposta que recebem por parte das empresas".
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