Suspeitos envolvidos no escândalo da Petrobras podem duplicar
"Esperamos que a operação duplique de volume. A colaboração de Odebrecht e de vários dos seus quadros fornecerá provas que levarão a novas investigações em todo o Brasil", explicou o principal responsável da operação Lava-Jato, que já conduziu 259 pessoas ao banco dos réus.
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Entre elas, mais de uma centena de políticos suspeitos de aceitarem subornos de poderosos grupos de construção do país em proveito pessoal ou do seu partido em troca de contratos sobreavaliados com a petrolífera Petrobras.
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Principal empresa do sector da construção do Brasil, a Odebrecht fez acordos de colaboração para conseguir a diminuições de penas para 77 quadros superiores da empresa. Entre eles o presidente Marcelo Odebrecht, que cumpre uma pena de 19 anos de prisão.
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Segundo o procurador Dallagnol, os investigadores ficaram surpreendidos com a escala e a sofisticação do sistema orquestrado pela empresa. "Ficámos estupefactos. Que os estudos internacionais mostrem que a corrupção no Brasil está enraizada e é sistemática é uma coisa, ter o monstro diante dos olhos é outra", disse, vincando: "Investigamos milhares de crimes de vários milhões cometidos por centenas de pessoas".
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