ACAP: Vendas de automóveis deverão crescer 11% este ano
O mercado de veículos automóveis ligeiros deverá crescer 11% em 2015, para os 187 mil veículos, de acordo com as previsões apresentadas esta quarta-feira, 4 de Fevereiro, pela ACAP.
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O valor revela um ligeiro abrandamento no ritmo de crescimento, depois de em 2014 o mercado automóvel nacional ter registado uma evolução recorde de 36%, fixando-se nos 172 mil automóveis. A explicar o número está a reduzida base de vendas registada em 2013. Ainda assim, o valor está 32% abaixo da média de vendas nos últimos 15 anos (253.619 veículos).
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O "efeito contágio" e o peso de quase 70% do canal de frotas são apontados pela associação como razões que explicam esta variação positiva. No ano passado, foram vendidos três mil veículos "amigos do ambiente" - eléctricos, híbridos e GPL - o que representa uma quota de 2% do mercado.
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Com a gradual melhoria do mercado, a perspectiva é de que em 2016 o mercado nacional esteja a crescer 5% em 2016, para as 197 mil viaturas.
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Para este ano, a Direcção Geral do Orçamento prevê encaixar 560 milhões de euros com o Imposto sobre Veículos (ISV), o que representa um aumento de 20% face ao último ano.
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Produção automóvel em Portugal
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A perspectiva é de que os níveis de produção automóvel em Portugal se mantenham em 2015, apesar da instabilidade sentida nas fábricas da Volkswagen Autoeuropa e da PSA Peugeot Citroen.
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No ano passado, produziram-se quase 162 mil automóveis em Portugal, o que equivale a um crescimento homólogo de 4,9%. O valor continua 8% abaixo da média produtiva da última década.
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Da produção nacional, 96% destinou-se ao mercado externo, tendo como principais destinos a Alemanha e a China. O último país viu a sua quota crescer de 10 para 16% de 2013 para o ano seguinte.
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Portugal segue uma tendência generalizada na quebra de produção automóvel sentida pelos países europeus. Face a 2007, a quebra nacional é de quase 13%. "O problema não é exclusivo das fábricas em Portugal", reforçou Jorge Rosa, presidente da ACAP.
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Incentivo ao abate
Actualmente, o parque automóvel nacional é composto por 5,7 milhões de veículos. As viaturas ligeiras têm uma média de idade de 12 anos, o que é "revelador do estado do parque automóvel em Portugal e da sua degradação acelerada", definiu Rosa.
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Por isso mesmo, a ACAP irá insistir na questão da política de incentivo ao abate junto do Governo, já que a reforma da fiscalidade verde ficou "aquém das expectativas". Em média, os veículos chegam ao abate com uma média de 18 anos.
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Na agenda da associação para este ano, está ainda a simplificação do "complexo" processo de legislação automóvel, que é repartido por três ministérios.
A proibição da entrada de carros anteriores a 2000 no centro de Lisboa não deverá ter impacto na compra de carros novos, considera a ACAP. A medida teria mais impacto "se fosse complementada com o incentivo ao abate", acrescenta o vice-presidente da ACAP, José Ramos.
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