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Renault admite reduzir custos sem especificar se vai cortar postos de trabalho

O grupo automóvel, liderado por François Provost, reagiu a fugas de informação publicadas por vários órgãos de comunicação social que apontavam para a eliminação de 3.000 postos de trabalho, mas registou que não foi tomada nenhuma decisão nesse sentido.

François Provost, CEO da Renault
François Provost, CEO da Renault DR
18:35

A Renault anunciou esta segunda-feira que está a trabalhar numa redução de custos para fazer face à incerteza e à concorrência no setor, mas não divulgou se se prepara para cortar postos de trabalho.

O grupo automóvel, que detém ainda Dacia e Alpine, reagiu a fugas de informação publicadas por vários órgãos de comunicação social que apontavam para a eliminação de 3.000 postos de trabalho, mas registou que não foi tomada nenhuma decisão nesse sentido.

Numa declaração divulgada por um porta-voz, o grupo assegura que "face às incertezas do mercado automóvel e ao contexto extremamente competitivo", está em curso uma reflexão "sobre eixos de simplificação, velocidade de execução e otimização dos custos fixos".

"Por agora, não há nenhum número a comunicar porque não foi tomada nenhuma decisão", disse, citado pela Efe.

Órgãos de comunicação social franceses noticiaram hoje cortes de até 3.000 funcionários que afetariam não as fábricas, mas postos administrativos, essencialmente em Paris, como recursos humanos, finanças ou marketing.

Ainda assim, esta reflexão surge depois do anúncio feito em julho da redução das projeções para os resultados deste ano, face à deterioração da situação operacional.

Há pouco mais de dois meses, o grupo Renault disse que esperava uma margem operacional de cerca de 6,5%, contra os 7% estimados anteriormente, e uma redução de fluxo de caixa de 2.000 milhões de euros para entre 1.000 e 1.500 milhões de euros.

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