CaixaBank vai eliminar 500 empregos através de pré-reformas
O CaixaBank pretende avançar com um "programa de desvinculação voluntária incentivada", que se traduzirá em pré-reformas voluntárias para 500 trabalhadores com 58 anos ou mais, anunciaram à agência espanhola Efe fontes do banco, citadas pelo Cinco Días.
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Este plano, sublinham, permitir-lhes-á reduzirem o número de efectivos "de forma não traumática", já que será realizado através de uma participação voluntária, ao longo deste ano.
Os sindicatos desconhecem que condições serão oferecidas pelo CaixaBank aos possíveis interessados, mas esperam que sejam semelhantes às que foram postas em cima da mesa no último programa de pré-reformas, aprovado em 2014.
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Fontes do CaixaBank recordaram ao Cinco Días que quando se celebrou o Expediente de Regulação de Emprego (ERE) de 2015, entre o banco e os sindicatos, e que incidiu sobre 700 pessoas, foi acordada a possibilidade de em inícios deste ano ser negociado um novo plano de desvinculações incentivadas. Assim, o banco catalão dá cumprimento a um dos acordos alcançados no ano passado com a representação sindical.
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O ERE, recorde-se, é uma fórmula da justiça espanhola que permite que uma empresa demita em massa, desde que haja acordo entre a empresa e os trabalhadores, através de seu sindicato.
Esta notícia junta-se às veiculadas também esta semana relativamente a cortes de postos de trabalho na banca espanhola, nomeadamente no BBVA e no Santander.
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O Santander pretende eliminar um máximo de 1.200 postos de trabalho em Espanha, o que representa 5% da força de trabalho do banco no país. O plano de reestruturação do banco liderado por Ana Botín no seu mercado doméstico pressupõe assim um corte de 5% da força de trabalho e o fecho de 450 balcões.
Está também nos planos do BBVA redimensionar a estrutura em Espanha. "Temos uma rede de 3.800 balcões em Espanha. Faz sentido? Não. Podemos reduzi-la? Sim." Foi desta forma que Carlos Torres, presidente executivo do BBVA, admitiu numa entrevista à agência Bloomberg que a actual rede de balcões do banco espanhol é "excessiva" devido às transformações digitais que o sector atravessa. Carlos Torres não avançou datas concretas mas sublinhou que, no longo prazo, o banco pode "sobreviver" com apenas 1.000 balcões.
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(Notícia actualizada às 19:55)
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