CGD com lucros de 800 milhões em 2019, o melhor resultado em 12 anos
Os lucros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não deverão andar longe dos 856 milhões de euros obtidos em 2007, ainda antes da crise financeira mundial. Segundo o Expresso, o banco estatal terá fechado o último exercício com um resultado líquido a rondar os 800 milhões, que nem sequer contabiliza as vendas dos bancos no Brasil e em Cabo Verde, operações que só deverão ser fechadas este ano.
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De acordo com o mesmo semanário, a contribuir para o melhor resultado da CGD da última dúzia de anos estiveram, à cabeça, vários fatores extraordinários, como a venda dos bancos na África do Sul (por 215 milhões ao Capitec) e em Espanha (384 milhões ao Abanca).
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Acresce o aumento e atualização de comissões, a diminuição das imparidades para crédito e a venda de imobiliário, assim como a redução de custos com pessoal e nos gastos gerais.
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Com a apresentação de contas agendada para 31 de janeiro, registe-se que a CGD fechou os primeiros nove meses do ano passado com lucros de 641 milhões de euros - o que representou um aumento de 74% face ao mesmo período do ano anterior -, dos quais 159 milhões foram alcançados pelo impacto positivo obtido pela reversão de provisões constituídas para as vendas dos bancos na África do Sul e em Espanha.
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O exercício de 2019 será o terceiro consecutivo em que o banco liderado por Paulo Macedo tem lucros, sendo o segundo em que conseguirá remunerar o Estado.
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Depois de ter pago dividendos de 200 milhões de euros em 2018, ano em que obteve lucros de 496 milhões, o banco terá este ano que pagar 300 milhões ao seu acionista único, por conta dos lucros em 2019, de acordo com o valor estimado pelo Orçamento do Estado para 2020.
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