Governo nega fuga de informação na queda do Banif
Durante a audição de Mário Centeno, o CDS/PP questionou várias vezes o ministro das Finanças sobre a natureza da informação que deu origem à notícia da TVI que, na última semana de vida do Banif, motivou uma corrida aos depósitos da instituição.
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Primeiro Cecília Meireles sublinhou as semelhanças entre a fuga de informação que deu origem à notícia – que dava conta do fecho eminente do Banif – e a opção preferida do Governo para o Banif, que passaria pela fusão do Banif na CGD. Mais tarde João Almeida, também do PP, reforçou a curiosidade centrista, perguntando quantos depósitos tinha saído da instituição nessa semana.
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Mário Centeno recusou-se a quantificar o montante da saída de depósitos, embora antes tenha reconhecido que esse processo prejudicou a viabilidade da instituição. O ministro recusou ainda qualificar a informação da TVI como uma fuga, e considerou tratar-se de uma notícia errada, na medida em que não se planeava o fecho da instituição, nem a perda para depósitos superiores a 100 mil euros.
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"Todas as notícias são importantes, as da semana passada são, assim como são as que saíram desde Dezembro de 2012 e é muito importante que sejam apuradas e julgadas em sede própria", afirmou. O banco, quando ainda era banco, prometeu agir judicialmente contra a TVI, a que se iriam juntar os sindicatos e os trabalhadores.
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