Grupo Santander aumenta lucros em cinco vezes para 1.608 milhões de euros
Numa nota enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) de Madrid, o grupo bancário espanhol explica que no primeiro trimestre de 2021 o banco registou um encargo de 530 milhões de euros, correspondente aos custos de reestruturação previstos para o ano inteiro, principalmente nas filiais do Reino Unido e Portugal.
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Se não fosse essa despesa, o lucro teria alcançado 2.138 milhões de euros, impulsionado pelos bons resultados obtidos nos Estados Unidos da América e no Reino Unido.
O volume de negócios do dono do português Santander Totta cresceu na maioria dos mercados em que o banco opera, enquanto os empréstimos e os depósitos dos clientes (depósitos e créditos) tiveram um aumento anual de 2% e 10%, respetivamente.
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As receitas durante o primeiro trimestre alcançaram os 11,390 milhões, 8% superior ao mesmo período do ano passado em euros constantes (excluindo o impacto das taxas de câmbio), "graças ao aumento dos negócios com custos de financiamento mais baixos e bons resultados em todas as regiões".
O rácio de capital CET1 aumentou 72 pontos numa base anual, para 12,30%, acima do intervalo alvo de 11-12%.
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Por outro lado, o banco reservou 15 pontos básicos de capital para remuneração dos acionistas, equivalente a 40% do lucro ordinário para o trimestre.
O grupo bancário espanhol Santander tinha anunciado em finais de fevereiro passado que fechou o ano de 2020 com um prejuízo de 8.771 milhões de euros, que contrasta com o lucro de 6.515 milhões de euros em 2019, devido à covid-19 e à situação em várias filiais.
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