Lucro do Crédito Agrícola encolhe 30% com queda das taxas de juro
O Crédito Agrícola registou um lucro de 241,6 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que corresponde a uma diminuição de 30,4% face mesmo período de 2024, informou hoje o grupo financeiro.
"Nos primeiros nove meses de 2025, num contexto desafiante, de elevada incerteza e de redução material dos níveis de taxas de juro face ao período homólogo, o Grupo Crédito Agrícola manteve um crescimento sustentável", apontou o presidente do grupo, Sérgio Raposo Frade, em comunicado.
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Nos primeiros nove meses do ano, a rentabilidade de capitais próprios ascendeu a 10,9%, enquanto o produto bancário cifrou-se em 686,6 milhões de euros, representando uma quebra homóloga de 91,3 milhões de euros (-11,7), decorrente do decréscimo de 99,3 milhões de euros na margem financeira (-16,8%) para 493,5 milhões de euros no período em análise, pese embora o crescimento nas comissões líquidas de 6,1 milhões de euros (+5,4%).
A carteira de crédito a clientes cresceu de 854,7 milhões de euros face a dezembro de 2024 (+6,7%) para 13.597 milhões de euros, e os depósitos de clientes ascenderam a 23.174 milhões de euros no final de setembro de 2025, o que compara com 22.019 milhões de euros em dezembro de 2024 (+5,2%).
Já o rácio bruto de crédito malparado ('Non Performing Loans' (NPL)) situou-se em 4,2% em setembro de 2025, com uma melhoria de 0,4 pontos percentuais por comparação com 4,6% no final de dezembro de 2024 e de 1,9 pontos face aos 6,1% registados em setembro de 2024.
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