Oliveira Martins: Nacionalização do Novo Banco não é "hipótese que mais me entusiasma"

Ex-presidente do Tribunal de Contas admite que a situação é "difícil" mas que devem ser mantidas em aberto todas as vias, com o objectivo último de "salvaguardar o interesse público".
Oliveira Martins: Nacionalização do Novo Banco não é "hipótese que mais me entusiasma"
Tiago Freire 07 de Janeiro de 2017 às 21:00

A eventual nacionalização no Novo Banco, que tem ganho força nos últimos dias, não é uma via particularmente desejável, de acordo com Guilherme D'Oliveira Martins. Em entrevista ao programa Conversa Capital, o antigo Presidente do Tribunal de Contas diz que o critério essencial para a decisão do Banco de Portugal e do Governo é "a salvaguarda do interesse público".

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Ainda assim, aplaude o facto de nenhuma via, entre elas a nacionalização, ter sido fechada pelo Ministério das Finanças. A situação é do processo de venda é "difícil", muito devido aos problemas do passado, com o fim do Banco Espírito Santo. "Estamos numa circunstância que, se pudesse ter sido evitada, seria melhor", afirma.

A Conversa Capital desta semana, cujos temas vão da banca ao sistema político nacional, pode ser ouvida na íntegra na Antena 1, este domingo, e lida na edição de segunda-feira do Jornal de Negócios.

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