Auditora Deloitte alertou CGD e Banco de Portugal sobre Berardo em 2008
A Deloitte não fez ênfases nem reservas nos relatórios e contas da CGD. Mas fez vários alertas em documentos internos ao longo dos anos sobre a falta de cobertura das garantias em créditos que acabaram por ser ruinosos para o banco estatal. Foi o caso de Berardo.
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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) começou a conceder empréstimos a Joe Berardo em 2006. Créditos que foram usados sobretudo para comprar ações do BCP e que foram garantidos por estes mesmos títulos. Não tardou muito até a Deloitte, a auditora do banco estatal, começar a alertar o conselho de administração e o Banco de Portugal para o facto de as garantias dadas não cobrirem as responsabilidades assumidas. Foi a partir de 2008 que a entidade notou que os rácios mínimos de cobertura estavam a falhar em alguns casos. E Berardo era um deles.
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