Passaram 24 meses, 730 dias ou 17.520 horas desde que Paulo Macedo assumiu funções na Caixa Geral de Depósitos (CGD). Desde que a nova equipa chegou à liderança do banco estatal, há dois anos, o cenário mudou. A instituição financeira passou a apresentar lucros e a sinalizar dividendos ao Estado, uma perspetiva que deve ser reforçada quando o gestor revelar esta sexta-feira os resultados de 2018. Mas, antes das contas, há uma outra tarefa na agenda do antigo ministro da Saúde: ir até ao Parlamento entregar o relatório de uma auditoria que revela que a má gestão na Caixa relativamente à cedência de créditos ao longo de 15 anos provocou perdas de 1.200 milhões de euros para o banco público.