"Já que direta ou indiretamente somos todos chamados a pagar para manter a confiança dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro", porque razão "não há de o imobiliário não estratégico do Novo Banco ficar na posse do Estado? Por que se aceita passivamente que ele seja vendido ao desbarato – ainda por cima quando o mercado está sobreaquecido – quando afinal precisamos, como de pão para a boca, de imobiliário público para habitação?" A pergunta foi lançada esta quarta-feira no Parlamento pela deputada Helena Roseta. Numa declaração política, a deputada e especialista em habitação defendeu que "o Estado tem de chegar-se à frente sempre que grandes carteiras de imobiliário são transacionadas a preços de saldo" e que o caso do Novo Banco "não é filho único"