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Nuno Amado recusa reembolso antecipado de CoCos

O presidente do BCP garante que “tem excesso de capital”, mas devido à recessão económica e à incerteza sobre a evolução do crédito malparado, o banco não vai antecipar qualquer reembolso da ajuda do Estado.

29 de Julho de 2013 às 19:45

“Temos excesso de capital, mas nas actuais circunstâncias em que a economia portuguesa está em recessão e em que há incerteza sobre o malparado, o banco prefere estar do lado seguro. A intenção é começar o reembolso no ano que vem, como está previsto”, afirmou Nuno Amado durante a conferência de imprensa de apresentado dos resultados do primeiro semestre do ano, altura em que registou um prejuízo de 488 milhões de euros.

O calendário do BCP estipula que o banco comece a reembolsar o Estado em Junho de 2014, dos 3.000 milhões de euros injectados sob a forma de títulos híbridos, os chamados “CoCos”.

“Não obstante, o excesso de capital é real”, salientou o responsável.

Em Junho de 2012, o BCP recebeu também, no âmbito do regime português de recapitalização, uma injecção de capital num montante de 3.000 milhões de euros sob a forma de títulos híbridos.

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