O que a reforma da supervisão tira ao Banco de Portugal
O Governo reafirma que o objetivo não é tirar poderes ao Banco de Portugal, é antes obrigar a uma maior partilha de responsabilidades. Mas o supervisor dos bancos perde algum lugar de destaque e passa a ter estatutos equiparados aos da CMVM e ASF.
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Para Mário Centeno, a reforma da supervisão financeira é um daqueles casos em que menos é mais: "Partilhar responsabilidades não é ter menos responsabilidades, é ter mais", defendeu na quinta-feira, 7 de março, o ministro das Finanças, afastando assim a ideia de que a reforma visa tirar poderes ao Banco de Portugal (BdP). Mas os dedos de uma mão não chegam para contar as alterações que retiram preponderância, ou excecionalidade, ao supervisor da banca.
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