Tomás Correia acusado de lesar Montepio em mais de 30 milhões
Ex-líder do Montepio e dois ex-gestores do Finibanco Angola foram acusados de abuso de confiança e branqueamento por alegadamente causarem prejuízo de cerca de 30 milhões euros aos bancos que geriram.
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Tomás Correia, ex-líder do Grupo Caixa Económica Montepio Geral, e dois gestores do Finibanco Angola foram acusados pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Lisboa dos crimes de de abuso de confiança e de branqueamento de capitais, noticiou o Observador. Os empresários Paulo Guilherme, filho do empreiteiro José Guilherme e Eurico de Brito foram igualmente acusados do crime de abuso de confiança em regime de co-autoria.
Tomás Correia, António Pontes e Luís Almeida (estes dois últimos gestores do Finibanco Angola) foram acusados pelo DIAP Regional de Lisboa de terem provocado um alegado prejuízo de cerca de “35.944.960 dólares” ao Finibanco Angola e a todo Grupo Montepio Geral, segundo se lê no despacho de acusação a que o Observador teve acesso.
Está em causa um negócio realizado em 2013 em Luanda entre o Finibanco Angola e uma sociedade imobiliária detida pela família de Paulo Guilherme (e do seu sogro Eurico de Brito) para a construção da nova sede daquele banco angolano que na altura fazia parte do Grupo Montepio Geral — mas que foi totalmente alienado em agosto de 2023 aos nigerianos do Access Bank.
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