A passagem da supervisão bancária para o Banco Central Europeu (BCE), prevista para meados do próximo ano, penalizou os resultados dos maiores bancos cotados portugueses, ditando mesmo prejuízos acima das previsões dos analistas nos casos do BCP e do BES. Em antecipação a esta "transferência de soberania", o Banco de Portugal (BdP) foi mais exigente nos critérios das inspecções anuais que faz às carteiras de crédito (cujos resultados serão divulgados em breve), o que ditou a necessidade de os bancos reforçarem o seu esforço de provisionamento no primeiro semestre.