Ikea alerta que crise nas matérias-primas pode durar mais que um ano
A crise no fornecimento de matérias-primas - que está a congestionar empresas um pouco por todo o mundo - veio para ficar, acredita Jesper Brodin, CEO do Ingka Group, que controla a maior parte das lojas Ikea. "Na verdade, prevemos que o desafio da disponibilidade e das matérias-primas continuará durante a maior parte, senão todo [do exercício financeiro até o final de agosto]. Vai demorar um período mais longo do que o que pensávamos no início desta crise", afirmou o responsável, citado pelo Financial Times. Jesper Brodin acredita que o Ikea vai conseguir passar pela crise sem falhas de produção. Contudo, admite que a gestão de stocks vai ser muito mais apertada e que a marca vai ter que prioritizar os produtos mais populares. O Ikea junta-se assim a outros gigantes do retalho que têm vindo a público recentemente alertar para o prolongamento da crise e para os impactos no setor, como a H&M e a Asos. As retalhistas estão a ser particularmente afetadas pelos constrangimentos provocados pela crise pandémica, dos quais resultaram a atual crise energética, a falta de disponibilidade de matérias primas e os problemas no setor dos transportes de mercadorias. Em Portugal, já esta quinta-feira, o alerta chegou também da Sonae. A dona dos hipermercados Continente acredita que "é inevitável" que haja aumentos de custos ao longo da cadeia de distribuição, mas trabalha para que o "impacto não seja sentido pelos clientes". A APED, que representa o setor da distribuição, acredita mesmo que o Natal pode estar em risco., falando num "cocktail explosivo que pode vir a ter impacto" nas compras dos portugueses.
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"Na verdade, prevemos que o desafio da disponibilidade e das matérias-primas continuará durante a maior parte, senão todo [do exercício financeiro até o final de agosto]. Vai demorar um período mais longo do que o que pensávamos no início desta crise", afirmou o responsável, citado pelo Financial Times.
Jesper Brodin acredita que o Ikea vai conseguir passar pela crise sem falhas de produção. Contudo, admite que a gestão de stocks vai ser muito mais apertada e que a marca vai ter que prioritizar os produtos mais populares.
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O Ikea junta-se assim a outros gigantes do retalho que têm vindo a público recentemente alertar para o prolongamento da crise e para os impactos no setor, como a H&M e a Asos.
As retalhistas estão a ser particularmente afetadas pelos constrangimentos provocados pela crise pandémica, dos quais resultaram a atual crise energética, a falta de disponibilidade de matérias primas e os problemas no setor dos transportes de mercadorias.
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Em Portugal, já esta quinta-feira, o alerta chegou também da Sonae. A dona dos hipermercados Continente acredita que "é inevitável" que haja aumentos de custos ao longo da cadeia de distribuição, mas trabalha para que o "impacto não seja sentido pelos clientes".
A APED, que representa o setor da distribuição, acredita mesmo que o Natal pode estar em risco., falando num "cocktail explosivo que pode vir a ter impacto" nas compras dos portugueses.
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