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Concorrência dá "luz verde" à venda da Padaria Portuguesa a espanhóis

A Autoridade da Concorrência decidiu não se opor à operação, "uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos". Grupo de restauração Rodilla pagou 25 milhões de euros pela empresa.

 O grupo liderado por Maria Carceller comprou a cadeia portuguesa.
O grupo liderado por Maria Carceller comprou a cadeia portuguesa. DR
26 de Junho de 2025 às 12:04

A Autoridade da Concorrência aprovou a venda da Padaria Portuguesa ao grupo de restauração espanhol Rodilla, que integra o grupo Damm. 

Numa nota publicada no site da reguladora, a entidade diz ter "adotado uma decisão de não oposição à operação notificada", uma vez que não é suscetível de "criar entraves" à concorrência no mercado. 

No final do ano passado, foi noticiado pelo Jornal Económico que os acionistas da Padaria Portuguesa decidiram colocar o negócio à venda, tendo contratado o Haitong Bank para assessorar a operação. Em maio, o grupo Rodilla decidiu avançar com o seu primeiro investimento em Portugal e chegou a acordo para adquirir 100% da cadeia, que tem 84 lojas e duas fábricas, por , apurou no início deste mês o Negócios. 

Na altura, a operação estava ainda sujeita a aprovação da Autoridade da Concorrência. 

O grupo Rodilla foi adquirido pela cervejaria Damm em 2015 e integra marcas como a Rodilla, Hamburguesa Nostra, Vaca Nostra, Café de Indias e Jamaica.

A empresa espanhola vai agora "concentrar-se em assegurar um período de transição cuidado, mantendo o foco na gestão das equipas e nas operações diárias da empresa", revelou o grupo espanhol em comunicado, na altura em que anunciou a compra da A Padaria Portuguesa.

No que toca ao futuro da marca, a internacionalização é um dos principais objetivos daqui para a frente. "O Grupo Rodilla irá implementar um plano de crescimento para a cadeia portuguesa, com o objetivo de reforçar o seu caráter português e impulsionar a sua expansão internacional", referiu na mesma nota.

Em outubro passado, a empresa portuguesa já tinha revelado o seu plano de expansão, que previa mais lojas nas regiões da Grande Lisboa e Porto para atingir os 120 estabelecimentos ao longo dos próximos três anos.

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