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Greve geral: CESP avança com queixa-crime contra Sonae, empresa repudia acusações

Num comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) assegurou que "nos armazéns de logística da Sonae na Azambuja, as chefias condicionam o direito à greve dos trabalhadores há vários dias".

Luís Moutinho, CEO da Sonae MC
Luís Moutinho, CEO da Sonae MC José Gageiro/Movephoto
10 de Dezembro de 2025 às 22:06

O CESP anunciou que vai avançar com uma queixa-crime contra a Sonae, acusando as chefias dos armazéns de logística da Azambuja de condicionar o direito à greve, mas a empresa repudia as acusações, que diz serem "infundadas".

Num comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) assegurou que "nos armazéns de logística da Sonae na Azambuja, as chefias condicionam o direito à greve dos trabalhadores há vários dias".

De acordo com o CESP, com a "aproximação da greve geral, os comportamentos destas chefias têm vindo a agravar-se", salientando que "após o plenário em que os trabalhadores confirmaram a sua adesão à greve, foram chamados para reuniões de emergência, a intimidar e a perguntar quem vai aderir, chegando mesmo a fazer comentários racistas", acusou.

Assim, "face à falta de resposta da empresa" o CESP diz que "não tem outra alternativa" e vai "avançar com queixa-crime".

Contactada pela Lusa, a MC Sonae "repudia todas as acusações infundadas em causa feitas por este sindicato, pelo que aguardará tranquilamente as ações jurídicas que venham a ser encetadas e agirá em conformidade legal, para garantir a defesa da verdade e da sua reputação".

A MC garantiu que "respeita as manifestações e o direito à greve, e mantém-se sempre disponível para o diálogo com todas as partes".

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