Os custos da construção de habitação nova terão aumentado 3,7% em abril, face ao mesmo mês do ano anterior, segundo a estimativa do INE publicada esta segunda-feira. Esta taxa representa uma pequena redução de 0,1 pontos percentuais (p.p.) face a março deste ano, com a mão de obra a continuar a puxar pelos custos. 

No mês passado, os preços desta componente disparam 6,8%, o que, mesmo assim, representa uma ligeira desaceleração face ao mês anterior, quando terão aumentado 7,4%. Por sua vez, os preços dos materiais aumentaram 1,2% em termos homólogos, um crescimento face a 1% em março. 

"O custo da mão de obra contribuiu com 3,0 p.p. (3,3 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do índice e os materiais registaram um contributo de 0,7 p.p. (0,5 p.p. em março)", lê-se no documento partilhado esta segunda-feira pelo INE. 

Olhando para os materiais, o instituto responsável pelos dados estatísticos nacionais indica que foram os vidros e espelhos que mais contribuíram para a aceleração dos preços, ao crescerem 20%, enquanto os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização e os artigos sanitários seguem-se com uma subida de 10%. Já as madeiras e derivados de madeira, a chapa de aço macio e galvanizada registaram uma queda de cerca de 10% face ao período homólogo, enquanto os preços dos tubos de PVC caíram 5%.