pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Lucros da Mota-Engil sobem 37% para 27 milhões até março

O grupo bateu níveis recorde de faturação e de EBITDA num primeiro trimestre e a carteira de encomendas manteve-se nos 15 mil milhões de euros, com os contratos celebrados até março a totalizarem 515 milhões.

João Cortesão
27 de Maio de 2025 às 00:03

A Mota-Engil registou um resultado líquido de 27 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, o que representa um aumento de 37% face aos cerca de 20 milhões apurados no mesmo período de 2024.

Em comunicado à CMVM, o grupo liderado por Carlos Mota dos Santos revela que o volume de negócios atingiu 1.365 milhões de euros em março, mais 1% face ao mesmo mês do ano passado, enquanto o EBITDA somou 215 milhões, mais 10%, "traduzindo em todos estes indicadores o melhor desempenho de sempre num primeiro trimestre".

O volume de negócios da área de engenharia e construção registou um recuo de 2% para 1.190 milhões, enquanto a do ambiente apresentou um acréscimo de 15% para 149 milhões. Por geografia, África apresentou um incremento de 42% da faturação para 506 milhões de euros, "impulsionado pela duplicação da atividade no segmento de engenharia industrial" que contribuiu com 171 milhões. Já a América Latina registou um recuo de 22% para 557 milhões, o que o grupo justifica pela conclusão do maior projeto ferroviário executado nos últimos anos, o Tren Maya no México, assim como pela alteração no método de consolidação de algumas concessões mexicanas. Já na Europa a quebra foi de 10% para 127 milhões devido "exclusivamente" à alienação da Polónia no terceiro trimestre de 2024. Retirando esse efeito, diz a empresa, o crescimento seria de 18%.

Relativamente ao EBITDA, o segmento da engenharia e construção registou uma subida de 10% para 183 milhões e o do ambiente de 15% para 31 milhões. Em África, o EBITDA do grupo teve um acréscimo de 57%, enquanto na América Latina registou um recuo de 33% e na Europa de 3%.

Em março a carteira de encomendas manteve em torno dos 15 mil milhões de euros, "refletindo os contratos celebrados no primeiro trimestre e que totalizaram 515 milhões de euros", adianta a Mota-Engil, acrescentando que a maior relevância da carteira mantém-se nos mercados core de Angola (23%), México (17%) e Nigéria (13%).

A dívida líquida/EBITDA foi inferior a 2 vezes, "em linha com o objetivo estratégico estabelecido até 2026", recorda.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio