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Aumentos de capital na EDIA superam 30 milhões este ano

A mais recente injecção de capital - cerca de 8,68 milhões de euros - ocorreu a 24 de Agosto e foi comunicada à CMVM pela EDIA esta quarta-feira.

agua barragem alqueva
agua barragem alqueva
30 de Agosto de 2017 às 16:38

A empresa que gere a barragem do Alqueva voltou a receber uma injecção do Estado. Realizado este mês e dada a conhecer ao mercado esta quarta-feira, 30 de Agosto, o aumento de capital de 8.677.530 euros eleva a mais de 30 milhões as verbas públicas injectadas na EDIA.

De acordo com um comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o reforço foi aprovado a 24 de Agosto por "deliberação social unânime" e os 8,68 milhões de euros entraram na companhia através de 1.735.506 novas acções nominativas emitidas, "no valor de 5 euros cada, a subscrever e realizar pelo acionista Estado Português, em numerário," lê-se no documento.

Este é o terceiro aumento de capital feito este ano. A última vez este ano que a empresa tinha comunicado ao mercado uma operação semelhante fora há mais de cinco meses, a 16 de Março, na altura ascendendo a 8,3 milhões de euros.

No total, desde o início do ano (e contando com o aumento de capital conhecido esta quarta-feira), a injecção de dinheiro público na companhia já totaliza 30,9 milhões de euros, fazendo ascender o capital social a 495.249.060 euros.

No ano passado o Estado procedeu a cinco aumentos de capital, levando-o a um reforço de 56,36 milhões de euros.

"Em 2016 a principal fonte de financiamento da EDIA foram os aumentos de capital. O accionista Estado no seguimento da política de financiamento adoptada, atribuiu à empresa os capitais necessários para suprir as necessidades do serviço da dívida (reembolsos e juros), e ainda um aumento de capital de €11.126.161 para a conclusão dos investimentos uma vez que, por calendarização dos programas de financiamento comunitário (POVT e Inalentejo), os investimentos remanescentes do ano de 2016 tiveram de ser praticamente financiados por fundos próprios," lê-se no relatório e contas de 2016.

O exercício de 2016 foi marcado por um aumento dos prejuízos, de 10,9 milhões em 2015 para um resultado líquido negativo de 14 milhões de euros.

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