Carlos Moedas defende Metro gerido pela Câmara de Lisboa
O presidente da autarquia defende que "faria todo o sentido" que a gestão do Metro de Lisboa passasse para as mãos da Câmara Municipal, mas garante que António Costa não respondeu ao apelo.
Carlos Moedas defende, em entrevista ao Diário de Notícias, que para existir "uma visão de conjunto dos transportes em Lisboa", é necessário que a autarquia lisboeta passe a ter o controlo do Metro, tal como já acontece com a Carris.
O presidente da autarquia de Lisboa diz que, inclusive, já fez um pedido a António Costa para que o Metro "pelo menos tivesse um administrador que fosse da Câmara", mas que o primeiro-ministro nunca atendeu. "Percebo que a política é a política, mas temos de ir para cima da política", afirmou ao DN. Carlos Moedas lamenta receber "todos os dias queixas do Metro" porque "toda a gente acha que o Metro também é da Câmara e, portanto, as queixas vêm para o presidente da Câmara". "Não faria sentido, de uma vez por todas, se queremos falar numa mobilidade em conjunto, que o Metro também fosse responsabilidade da Câmara Municipal?", apelou. Moedas acrescentou que acredita haver "muito na cidade que tem de ser pensado de uma maneira diferente e a Câmara Municipal tem capacidade para o fazer". "E se é para assumir as culpas, então assumi-las por inteiro", concluiu o autarca.
Carlos Moedas lamenta receber "todos os dias queixas do Metro" porque "toda a gente acha que o Metro também é da Câmara e, portanto, as queixas vêm para o presidente da Câmara". "Não faria sentido, de uma vez por todas, se queremos falar numa mobilidade em conjunto, que o Metro também fosse responsabilidade da Câmara Municipal?", apelou.
Moedas acrescentou que acredita haver "muito na cidade que tem de ser pensado de uma maneira diferente e a Câmara Municipal tem capacidade para o fazer". "E se é para assumir as culpas, então assumi-las por inteiro", concluiu o autarca.
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