Companhia das Lezírias quer pôr património a ajudar na crise da habitação
Presidente da Companhia das Lezírias vai propor ao Governo que olhe para o vasto património edificado da empresa detida a 100% pelo Estado. Imóveis devolutos ou subaproveitados podem ser postos a render e, em simultâneo, ajudar a aliviar crise da habitação, diz.
- Partilhar artigo
- 1
- ...
Constituída por capitais 100% públicos, a Companhia das Lezírias é a maior exploração agropecuária e florestal de Portugal, desenvolve a sua atividade com recurso a receitas próprias, não recebe verbas do Orçamento do Estado, dá lucro pelo menos há uma década e até entrega dividendos. Foi descrita como "estratégica" pelo Governo - a par com a Caixa Geral de Depósitos, a RTP e Águas de Portugal – que, assim, descartou a possibilidade de a privatizar e para Eduardo Oliveira e Sousa, que assumiu a presidência há pouco mais de um ano, tem ainda muito potencial por explorar haja uma "visão a longo prazo" e margem para investir. E ideias não lhe faltam. Dar uma nova vida aos imóveis devolutos ou subutilizados, o que permitiria, por um lado, aumentar os proveitos da companhia e, por outro, contribuir até para minimizar a crise da habitação, figura como uma delas.
Mais lidas