O número de empresas criadas atingiu 49.512 empresas até ao final de novembro, um aumento de 3,6% face ao mesmo período de 2024 e o número mais elevado nos últimos 20 anos, segundo a Informa D&B.

"A um mês do final do ano, o país fica a cerca de 2.500 constituições de atingir um novo recorde histórico na criação de empresas", lê-se em comunicado divulgado.

Mais de metade dos setores de atividade aumentou a criação de empresas, com destaque para as atividades imobiliárias que subiram 22%, mais 1.109 constituições, seguindo-se os serviços empresariais com um ganho de 5,4%, ou seja, mais 434 empresas.

O setor dos transportes continua a ser, há mais de um ano, o que regista maior queda (22%), com menos 975 constituições. Igualmente com recuos na constituição de empresas estão o retalho (7,3%, menos 318 constituições), e os serviços gerais (6%, menos 113 constituições).

As insolvências desceram 2,9%, sendo que 1.856 empresas iniciaram um processo de insolvência entre janeiro e final de novembro deste ano, menos 55 que em igual período do ano anterior.

A descida nas insolvências ocorreu apenas em três setores de atividade e foi mais concentrada no setor das indústrias nomeadamente nas indústrias de têxtil e moda.

Ainda assim, são as indústrias de têxtil e de moda as que registaram o maior número de insolvências neste período, 202 insolvências entre janeiro e novembro de 2025.

Até final de novembro, encerraram 11.004 empresas em todo o país, mantendo este indicador tendência decrescente face ao período homólogo.

Os dados do barómetro foram obtidos através das publicações de atos societários efetuados no portal Citius do Ministério da Justiça até 30 de novembro de 2025.