Lucros da Bayer caem 44% para 1.100 milhões nos primeiros seis meses
Farmacêutica atribui maus resultados aos impactos regulatórios nos Estados Unidos e na Europa.

Os lucros da farmacêutica alemã Bayer caíram 44% no primeiro semestre para 1.100 milhões de euros e a faturação desceu 1,7% face ao mesmo período do ano anterior para 24.477 milhões euros, avançou esta quarta-feira a empresa.
O resultado bruto de exploração (EBITDA) fixou-se 3.783 milhões de euros, uma descida de 35,6% face a 2024.
Na mesma linha, a divida líquida da empresa no final do período desceu de 36.760 milhões de euros para 33.274 milhões de euros, uma variação de 9,5%.
"Enfrentámos dificuldades comerciais relacionadas, em grande parte, com impactos regulatórios nos Estados Unidos e na Europa", lê-se no documento divulgado pela empresa.
No segundo trimestre, o grupo registou perdas na ordem dos 199 milhões de euros, contra perdas de 34 milhões no mesmo período de 2024.
As perdas, segundo o consórcio, devem-se principalmente a provisões para fazer face a litígios e despesas de reestruturação.
As vendas do grupo totalizaram 10.739 milhões de euros no segundo trimestre de 2025, um aumento de 0,9% numa base ajustada.
Houve ainda um efeito cambial negativo de 550 milhões de euros.
Em julho, o Conselho Fiscal da Bayer AG decidiu por unanimidade prorrogar o contrato do presidente executivo, Bill Anderson, até 31 de março de 2029. O seu contrato estava originalmente previsto para terminar a 31 de março de 2026.
Já a 25 de abril de 2025, a Assembleia Geral Anual aprovou a proposta do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal de pagar um dividendo de 0,11 euros por ação.
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