Capacidade de armazenamento de gás está nos 103% em Portugal, diz ERSE
O valor atual do gás armazenado em cavernas subterrâneas em Portugal supera já em larga escala a meta de 80% definida pelo plano REPowerEU de Bruxelas em resposta à crise energética desencadeada pela invasão da Ucrânia. De acordo com o mais recente boletim da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), a 30 de junho, "o stock de gás era cerca de 103% da capacidade comercial firme disponível em base anual".
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Ditam as regras europeias que a 1 de novembro deve existir um enchimento mínimo de 90% das infraestruturas subterrâneas (80% em 2022) e metas intermédias para cada país, com salvaguardas para países sem infraestruturas de armazenamento e para países com capacidade de armazenamento muito significativa. Existe ainda a possibilidade de cumprir as metas de enchimento
considerando os stocks de gás natural liquefeito armazenado, se a capacidade de armazenamento de GNL for superior a 4% do consumo médio anual.
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Os dados da ERSE mostram também que entre janeiro e junho de 2022, a procura pelo serviço de carregamento de cisternas no Terminal de GNL manteve-se constante, face ao período homólogo do ano anterior, apesar do contexto geral de aumento dos preços do gás.
Durante o primeiro primeiro semestre de 2022, foram carregadas 3.521 cisternas que transportaram 1.613 GWh de gás nas redes de distribuição, equivalendo a 5,1% do total de consumo de gás (ou 13,5% do consumo nas redes de distribuição).
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Em 2021, 7.522 cisternas foram carregadas no Terminal de GNL, tendo movimentado 2.166 GWh. No ano passado, o terminal esteve na sua utilização máxima durante 11 dias (em 2019, o máximo foi atingido durante 2 dias e, em 2020, durante 6 dias).
Entre 2013 e 2021, aumentou em 61% o número de carregamentos de cisternas no Terminal de GNL em Sines.
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