EDP investe 2,5 mil milhões em Portugal até 2028
A EDP vai investir cerca de 2,5 mil milhões de euros em Portugal até 2028, valor que poderá superar 3 mil milhões se as condições regulatórias e de mercado forem mais favoráveis, segundo o CEO Miguel Stilwell de Andrade. O montante inclui 1,7 mil milhões de euros aplicados em redes elétricas, segmento considerado estratégico no novo ciclo de investimentos do grupo.
"A EDP prevê investir 2,5 mil milhões de euros em Portugal até 2028, o valor pesa 20% no plano de investimentos. Deste valor total, 1,7 mil milhões de euros destina-se ao investimento nas redes elétricas", referiu.
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Realçou, contudo, que plano de investimentos em redes prolonga-se até 2030, totalizando 3,1 mil milhões de euros, o que representa um acréscimo anual de cerca de 250 milhões de euros face ao ciclo anterior. “Portugal continua a ser um mercado central para a EDP, com foco na modernização e digitalização das redes”, afirmou Stilwell durante a conferência de imprensa que sucedeu à apresentação do novo plano de negócios da empresa.
Sobre o concurso das concessões de baixa tensão, Miguel Stilwell confirmou que a EDP não está diretamente envolvida no processo, mas alertou para a necessidade de “garantir uma boa gestão das concessões, com qualidade de serviço, eficiência e baixos custos para os consumidores”. O gestor recordou o exemplo do Brasil, onde a EDP foi a primeira empresa a ter concessões prolongadas por mais de 20 anos devido à boa gestão operacional.
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“Se formos olhar para as redes de distribuição em Portugal, temos uma excelente qualidade de serviço e uma melhoria enorme ao longo dos últimos anos”, afirmou Stilwell, lembrando que a EDP conseguiu reduzir “brutalmente as assimetrias regionais” e opera hoje “com elevada eficiência e qualidade”.
A EDP prevê investir um total de 12 mil milhões de euros, sobretudo no segmento das energias renováveis nos Estados Unidos e nas redes elétricas na Península Ibérica. Cerca de 35% do montante será destinado ao mercado norte-americano e outros 30% ao mercado ibérico, enquanto 10% irão para o Brasil e o restante para outros mercados.
Por segmentos, 70% do investimento global será dirigido às energias renováveis, clientes e gestão de energia e 30% às redes de eletricidade.
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