Galp defende "número bastante limitado" de anomalias
A Galp Energia defende que foram "situações anómalas" as que levaram a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos a abrir inquéritos a várias situações, nomeadamente a desconsideração das leituras feitas pelos clientes do mercado de gás natural.
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Essas situações "ocorrem num número bastante limitado e a Galp Energia tem desenvolvido todos os esforços para vir a eliminar completamente estes eventos", assegura o porta-voz da empresa agora presidida por Carlos Gomes da Silva.
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Tais factos são justificados pela Galp pela "complexidade de leis e regulamentos decorrentes do processo de liberalização em curso nos mercados residenciais de gás e electricidade, aliada ao elevado número de processos de mudança de clientes de um mercado para o outro e entre comercializadores no mercado livre".
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A Galp é visada em nove dos 11 inquéritos anunciados pela ERSE esta segunda-feira. Oito dizem respeito a cada um dos oito operadores de distribuição de gás natural, pelo facto de não terem em conta a "generalidade" das leituras feitas pelos clientes. Outro processo está relacionado com a não atribuição, "indevida", de benefícios como a tarifa social a consumidores economicamente vulneráveis que a eles tinham direito. "Em relação aos clientes com dificuldades económicas, sublinhamos que a Galp Energia não se revê de forma alguma nas observações da ERSE, uma vez que tem vindo a assegurar o acesso à tarifa social sem quaisquer restrições ou incómodos para o cliente", defende a Galp.
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Não há indicações específicas sobre o tema das facturações. A empresa diz apenas respeitar "as regras destinadas a proteger os seus direitos enquanto consumidores".
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Embora sublinhe que ainda não leu o relatório de auditoria, a Galp pede uma actuação especial por parte da ERSE no processo de transição nos mercados energéticos, "apenas recorrendo a medidas sancionatórias nos casos em que fique demonstrada intencionalidade no não cumprimento das regras". Os inquéritos que envolvem empresas da Galp – e também da EDP – podem tirar a essas sociedades 2% a 10% da facturação, caso venham efectivamente a ser condenadas.
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