Chineses da EDP dizem que estão para ficar apesar de investigações e revisão dos CMEC
A China Three Gorges diz que está de pedra e cal em Portugal e garante que não se sente afectada pelas investigações judiciais e a revisão este ano dos contratos CMEC (Custos para a Manutenção de Equilíbrio Contratual).
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"O investimento da CTG em Portugal é de longo prazo e nós desejamos manter este investimento, não só pelo retorno económico razoável, mas também para aumentar a ligação entre os dois países. Nós não vamos ser afectados por um único evento", disse o vice-presidente da CTG, Lin Chixue, esta terça-feira, 29 de Agosto.
Em relação à revisão da remuneração dos contratos CMEC, no qual o Governo vai tomar uma decisão até meados de Outubro, quando a proposta de Orçamento do Estado para 2018 for apresentada, e que o Executivo já admitiu que pretende rever em baixa as contas, Lin Chixue deixa esta questão para a gestão executiva da EDP.
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"Não estamos em posição de negociar isso com o Governo, somos só um accionista da EDP, mas acho que a EDP tem uma boa comunicação com o Governo. Essa é uma discussão que devemos deixar para a gestão. Isso não deve ser discutido pelos accionistas", afirmou o gestor da CTG - empresa liderada por Lu Chun, na foto - durante a sua visita anual a Portugal.
Já sobre as investigações aos contratos CMEC, fechados com o Governo de José Sócrates em 2007, no qual António Mexia e João Manso Neto foram constituídos arguidos em Junho, o vice-presidente da empresa chinesa limitou-se a dizer que a "CTG respeita as leis" de Portugal.
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