Kremlin: Corte de gás russo para a Europa não está iminente

Após Vladimir Putin ter imposto que as exportações de gás russo para a Europa terão de ser pagas em rublos, o Kremlin veio esta sexta-feira indicar que não existe uma ameaça iminente ao fornecimento de gás aos países europeus.
Dmitry Peskov
Reuters
Pedro Curvelo 01 de Abril de 2022 às 14:49

O fornecimento de gás natural russo aos países europeus não está ameaçado no imediato, garantiu esta sexta-feira o Kremlin. 

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Falando aos jornalistas, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, assegurou que o decreto assinado ontem por Vladimir Putin, impondo o pagamento em rublos do gás russo por parte dos países considerados "hostis" por Moscovo, não terá um efeito imediato.

"Isso significa que se não houver confirmação de pagamento em rublos o fornecimento de gás será cortado a partir de 1 de abril? Não, não significa. E isso não decorre do decreto", frisou.

De acordo com a BBC, a ordem de Putin deverá começar a afetar os pagamentos a partir de finais de abril.

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A Rússia é responsável por cerca de 40% das importações de gás natural da União Europeia e de aproximadamente 30% das importações de petróleo, sendo que a quase totalidade dos contratos são pagos em euros e em dólares.

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