Em junho de 2024, cerca de 2,2 milhões de famílias continuavam ainda a pagar um preço 85% mais caro pelo gás de botija do qual dependem para cozinhar e tomar banho em casa, por falta de abrangência da rede nacional de gás natural. Um estudo feito pela consultora Roland Berger para a Floene – maior operadora de redes de distribuição, com nove das 11 concessões regionais – mostra que um casal com dois filhos com um consumo médio de energia de 3.407 kWh/ano (2.º escalão de gás e tarifa simples de eletricidade, potência de 6,9 kVA) paga uma fatura anual de 898 euros na luz (mercado liberalizado) e 337 euros no gás natural regulado, que é desde o início de 2022 a opção mais barata.