Inflação faz subir 29% preço recorde do primeiro leilão solar
Em 2019, a Akuo venceu o primeiro leilão solar em Portugal com um mínimo histórico de 14,76 euros/MWh, mas em quatro anos subiu 29% para 19 euros/MWh por causa da inflação. A central da empresa francesa no Alentejo também ficou mais cara: passou a custar 135 milhões (+35%).
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Em 2019, a empresa francesa de energias renováveis Akuo fez história ao vencer três lotes no primeiro leilão solar realizado em Portugal, tendo oferecido num deles o preço mínimo de 14,76 euros por megawatt-hora (MWh), que se tornou recorde mundial. Ou seja, esse seria o preço fixo – durante 15 anos – pelo qual a produtora independente de energia estaria disposta a vender a eletricidade à rede nacional. Na altura, a notícia correu mundo, com o Governo português a exaltar as vantagens da primeira edição dos leilões solares em Portugal, que viriam depois a ser repetidos em 2020 e 2021 (estes últimos para solar flutuante).
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